Alyona Vladimirskaya, especialista em recursos humanos, analisou o conteúdo da mensagem em seu Facebook. “Medir a produtividade pelo tempo em rede e engajamento no lugar de resultados é extremamente ineficiente. Substituir a avaliação de resultados pelo monitoramento de empregados é estúpido”, afirmou Vladimirskaya. A profissional também recomendou que os ex-empregados processem a empresa pela ação.
As consequências do vazamento
Nesta quarta-feira (4), Agapitov anunciou uma conferência de imprensa pelo Google Meet, onde respondeu perguntas. Segundo o portal Game World Observer, o CEO afirmou que as demissões foram motivadas pelo fato de que a empresa parou de crescer 40% — não entrou em mais detalhes.
Para desacelerar essa diminuição, o fundo destinado aos salários diminuiu 10%, e a “liderança” da companhia optou por demitir os profissionais com as piores métricas.
A sede em Perm, Rússia, foi a mais afetada, pois os salários no país são menores do que nos Estados Unidos. Além disso, nenhum gerente foi demitido, já que as suas produtividades não foram questionadas.
Por fim, o tempo no IDE, também conhecido como Ambiente de Desenvolvimento Integrado, e no GIT, programa de gerenciamento de projetos, não foi levado em conta na análise de produtividade.
Após o vazamento da carta, o fundador informou ao site russo App2Top que a Xsolla precisa tomar medidas difíceis e impopulares para continuar evoluindo. “Queremos que todos os nossos funcionários pensem diariamente sobre como suas ações e decisões afetam o destino e o sucesso da empresa, porque temos metas muito ambiciosas para os próximos anos”, disse Agapitov.
Segundo a Forbes, 60 funcionários podem continuar na empresa após conversas com os gerentes. Além disso, os demitidos receberão uma compensação entre 4 e 6 meses de salários.
O site Properm alega que a Xsolla começou uma investigação interna para descobrir quem vazou a mensagem original.
Fonte: Voxel