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Mulheres são maioria nos jogos digitais; no entanto, mais homens se dizem ‘Gamers’

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Pesquisa mapeou o perfil desses jogadores e mostrou que jovens de 16 a 19 anos são minoria.

 

No Brasil, mais mulheres do que homens têm o costume de jogar jogos digitais. Porém, mais homens se consideram “gamers”. Segundo a pesquisa PGB Brasil 202172% dos entrevistados disseram ter o costume de jogar. Desse total, 51,5% são mulheres e 48,5% homens.

Ao serem questionados, no entanto, se eles se reconhecem como “gamers“, apenas 61,6% disseram que sim. Dos homens, 65,8% se identificaram dessa forma. Já dentre as mulheres, o número caiu para 57,5%.

No ambiente dos jogos digitais, o termo gamer é dado àquelas pessoas que têm o hábito de jogar sempre, ou até mesmo de entrar em competições e ganhar dinheiro com isso (seja transmitindo suas partidas on-line ou participando de torneios).

A pesquisa ainda mapeou que 78,9% das pessoas afirmam que os jogos digitais estão entre suas maiores formas de entretenimento. Para 68% eles são a principal fonte de diversão.

Os respondentes que jogam todos os dias foram 45,6% do total. Já 20,5% jogam entre três e seis dias na semana, e 14,4% pelo menos uma vez por semana.

Gamers mais velhos

 

O levantamento também mostrou que os gamers que têm entre 20 e 24 anos são 22,5% do total. Em seguida, aparecem os que estão na faixa dos 25 aos 29 anos (18,6%) e depois, os de 30 a 34 anos (16,7%).

Curiosamente, os jovens de 16 a 19 anos foram a menor porcentagem, com apenas 10,3% do total. Os de 35 a 39 anos representaram 12,9% e dos 40 a 49 anos, 12,2%.

Por qual aparelho jogam?

 

Segundo a pesquisa, 41,6% dos respondentes jogam pelo smartphone. Já 25,8% usam videogames; 18,3%, computadores; 9,2% notebooks; 2,2% tablets e 2,9% jogam em smart tvs ou outros aparelhos.

Esses números, porém, mudam de acordo com o sexo do gamer. Entre as mulheres, 62,2% jogam em smartphones; 40,4% jogam pelo computador e 38,1% jogam pelo videogame.

Entre os homens, o videogame é a preferência: 61,9% jogam por lá. Em seguida, vem o computador, com 59,6%, enquanto o smartphone aparece com 37,8%.

Questionados sobre os ambientes que usam para jogar, 97% citaram a própria casa; 28,4% casa de outras pessoas; 15,5% jogam no trabalho e 13,7% jogam no trânsito ou quando estão se deslocando para algum lugar. Apenas 5,3% citaram ambientes como lan houses.

 

Casual gamer x Hardcore gamer

 

Segundo a pesquisa, as preferências mudam quando são filtrados os perfis.

Entre os “casual gamers”, 55,8% são mulheres, 36,2% estão entre 16 e 24 anos e 58,3% têm como plataforma favorita o smartphone.

Ser “casual gamer” no entanto, não significa que eles joguem pouco: 29,7% afirmaram jogar diariamente em sessões de até uma hora.

Os “hardcore gamers“, no entanto, jogam mais. Nesse grupo, 55,4% disseram jogar todos os dias, em partidas de uma a três horas de duração.

Nesse grupo, os homens são maioria: 52,9% do total. 37,8% deles estão entre 25 e 34 anos e 31,2% têm como plataforma favorita o smartphone.

Outras características

 

O levantamento mapeou ainda que 46% dos gamers se identificam como tendo cor branca, 36,7% são pardos; 13,6% pretos; 2% amarelos e 0,6% indígenas.

Do total, 34,4% moram com os pais; 30,9% moram com os filhos; 20,2% moram em casal, sem filhos em casa e 10,8% moram sozinhos.

Fonte: PGB Brasil/ Valor Investe

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