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JOGOS EM FOCO | Atlas Fallen

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Boa noite queridos, estamos com um novo projeto chamado JOGOS EM FOCO que irá trazer as jogatinas semanais de nossa equipe de editores.

O objetivo é compartilhar com vocês nossa experiência e impressão dos jogos que estamos jogando na semana.

E nesta semana iniciaremos com o Atlas Fallen, um jogo recém lançado pela Deck13 Interactive o estúdio responsável pelo souslike The Surge.

The Surge foi um grande sucesso como sendo um Souslike futurista, e em um cenário pós-apocalíptico você controla Warren, que passa por um processo de um experimento científico e tecnológico oriundo de uma das maiores potências tecnológicas, a empresa CREO, e aqui após passar por uma implantação de um exoesqueleto avançado fornecido através do projeto “Project reSOLVE” sua aventura se inicia em uma trama complexa para sobreviver em meio a um surto que corrompeu todos os humanos e máquinas conectados à rede do CREO.

ATLAS FALLEN

Após relatar um pouco da premissa do projeto anterior da Deck13, aqui iniciaremos de fato em Atlas Fallen, vale mencionar como o projeto é ambicioso, estamos em uma era onde a iminência de uma nova geração de consoles nos trás o vislumbre de jogos com gráficos robustos e processamento que o avanço dos hardwares se propõe a nos fornecer,com o máximo de informação que precisamos para ter uma experiência rica em uma jogatina.

Atlas Fallen se propõe a trazer um cenário distópico com um tema inspirado em um ambiente religioso onde um deus do Sol maligno chamado Thelos escravizou uma parte da humanidade chamada de Inomináveis e os colocou para minerar “essência” para ele,deixando assim o planeta seco e desamparado no processo.

Seu personagem é um destes “Inomináveis” e por alguma razão é escolhido no processo por um destes deuses chamado Nyaal que se revela a ele através de uma manopla, e que funciona como sua arma, Nyaal irá te acompanhar te orientando, e te ajudando a recuperar suas memórias enquanto você evolui descobrindo os poderes e habilidades desta manopla ao passo que descobre do que ela é capaz.

A  JOGATINA

A estrutura da gameplay se baseia em você em um mundo aberto completar as missões que irão te envolver na trama do jogo, as principais irão te fazer avançar e adquirir novas habilidades ao passo que você evolui sua manopla, as secundárias irão te ambientar mais na lore do jogo e te fornecerem itens para craftar “Pedras de essência” que lhe conferem habilidades ainda mais poderosas.

O COMBATE

Você poderá deslizar pelas areias, assim como correr pelas superfícies mais sólidas enquanto enfrenta os Wraiths que são os inimigos do jogo, eles são criaturas de vários tamanhos e categorias assim como em Horizon Zero Dawn, aqui você pode usar suas armas para desferir golpes enquanto danifica suas partes frágeis, até que sua barra de ímpeto chegue a níveis mais elevados para que você possa desferir ataques ainda mais poderosos. Você conta com duas armas básicas de início, podendo adquirir outras, mas o segredo está em como você usa as pedras de essência para elevar o nível e aspecto de suas armas.

VEREDITO

Atlas fallen infelizmente acaba devendo muito na sua proposta real, e se considerar os aspectos técnicos ele se sai muito inferior ao seu antecessor (The Surge), Infelizmente o combate que é teoricamente a parte mais interessante do jogo acaba falhando muito, pois aqui temos um combate tanto aéreo quanto no chão (estilo God of war 2d), seu personagem usa um sistema de “parry” para cristalizar os inimigos e ganhar uma janela de ataque, mas esta janela acaba não sendo tão precisa por conta da leitura dos movimentos de alguns inimigos, que mesmo sendo grandes e rápidos se confundem com as partículas de areia.

As texturas dos elementos como areia, água e fogo ficam devendo, a ponto de você estar em pé sobre uma rocha e você ver claramente o elemento de render ainda se formando ou um elemento em “pop in” aparecendo ainda em primeiro plano. As texturas ambiciosas da areia que são o que ambientam o jogo ficam muito aquém do ideal.

Temos problemas sérios de quedas de quadros (PS5) mesmo em modo performance, e quando estamos em ambiente de combate onde temos elementos de partículas de areia; ataques inimigos com magias; inimigos diversos subindo e descendo de dentro da superfície das areias é exatamente aí que o jogo deixa a desejar, pois a queda de quadros é tão brusca que chega a ficar em câmera lenta e não se trata de efeito de slow motion oriundo das habilidades.

O jogo mesmo sendo de supostamente  “nova geração” tem seus gráficos datados e muita falha de textura (Lembra muito Dragon Age) e que para um jogo que se propõe ser de nova geração deveria no mínimo estar mais apresentável e co  menos problemas técnicos como estes.

O jogo em si não é ruim, apresenta umas horas de boa jogatina, mas a lore em si é um tanto clichê, os NPCs não tem tanto carisma, você não se prenderá a eles e não sentirá exatamente a gravidade da ameaça de um deus corrupto estando em eminência para escravizar a humanidade (por mais explicito que isto pareça).

O mundo aberto até que é um bom “playground” você se diverte com os combates que apesar de serem os mesmos mas a progressão de suas habilidades fazem você se desafiar enquanto gerencia seus arsenais.

seu personagem também poderá mudar de set up e cada um tem seu grau de evolução, tem muitas coisas customizáveis no jogo além da aparência de seu personagem e que trazem uma diversão a mais.

Então aproveite o seu “gênio da manopla” e desbrave este universo de “Dunas de areias” a caminho da libertação da opressão da raça humana.

O jogo teve seu lançamento em 10 de agosto, saindo para as principais plataformas de nova geração (PS5/XBOX SX/PC) e está custando em média R$299,90, vale aguardar uma promoção.

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