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Análise – Wrestlequest

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 Uma Aventura Empolgante no Universo da Luta-Livre!



Um jogo que homenageia a luta-livre e seus astros, como Randy Savage!

 

 

 

Pessoalmente, nunca fui adepto de acompanhar luta-livre, e talvez em um consenso geral da minha geração, elas não foram exatamente uma febre por aqui (quem sabe no tempo do Telecatch, um programa de luta-livre brasileiro dos anos 60), mas é inegável a influência que este espetáculo tem na cultura pop, mesmo não assistindo uma luta sequer, conhecia a figura do Hulk Hogan por exemplo, seja de filmes ou mesmo games. Aqueles caras enormes que eu via eventualmente na TV quando era criança pareciam como super-heróis da vida real. E agora, jogando WrestleQuest, senti como se estivesse entrando em um ringue de imaginação.

Desde o começo, a história me prendeu. A diferença entre Randy Santos, que acha que a luta- livre é de verdade, e Brink Logan, um cara que tá cansado de ser sempre derrotado, criou um enredo que me fez realmente me importar com eles. A história era profunda, e os personagens eram memoráveis.

O que eu mais gostei em WrestleQuest foi como ele construiu um mundo que parecia ter saído de uma caixa de brinquedos. As cidades diferentes, os lugares que refletem os vários estilos de luta pelo mundo, tudo isso me fez sentir que estava mergulhando em um universo colorido e empolgante. E o jeito que eles criaram os personagens, todos parecendo brinquedos, foi uma sacada genial.


Uma pequena visão do mundo do jogo

 

 

 

O combate, que é o coração do wrestling, foi adaptado pro jogo de uma forma interessante. A mecânica das ações que precisam de um timing certo deu um toque extra de emoção para cada luta, fazendo parecer que eu estava realmente no ringue. E a parte de envolver a plateia, com aquela performance toda, trouxe uma estratégia legal para o jogo, que lembra bastante o clima do pro wrestling, mesmo sendo um rpg de turno, não me causou estranheza no decorrer das lutas.

Mas WrestleQuest não é só luta. A parte de exploração, no estilo de RPG clássico, é muito bacana. As cidades cheias de vida, as dungeons diferentes e os lugares que homenageiam as lendas do wrestling, tudo isso me fez querer explorar cada canto. E os minijogos e participações de wrestlers de verdade só aumentam a diversidade da experiência.

 

Randy Santos batendo um papo no jogo!

 

 

 

Os visuais do jogo são incríveis. Parece que pegaram aqueles bonecos de ação e os trouxeram à vida. A trilha sonora também é ótima, com estilos diferentes que se encaixam bem em cada momento. E os efeitos sonoros, como o som do sino no final de cada luta e as vozes dos personagens, dão vida ao jogo.

O jogo permite que você personalize a entrada nas lutas, e deixa que você faça escolhas de diálogo antes do confronto.

 

 

Claro que nem tudo é perfeito. Em alguns momentos, tive que voltar para áreas que já tinha explorado, e uma opção de viagem rápida teria sido bem-vinda. Ah, e apesar de o combate ser empolgante, as sequências mais rápidas podiam ser mais responsivas.

Resumindo, WrestleQuest é uma surpresa nos RPGs, combinando a nostalgia do pro wrestling com a diversão de um RPG clássico. A história envolvente, os visuais únicos e o combate diferente fazem desse jogo uma ótima escolha para quem curte wrestling e também RPGs. Seja você um fã de luta-livre ou alguém em busca de uma aventura empolgante, WrestleQuest é um jogo que vale a pena experimentar.

WrestleQuest já está disponível para os consoles Xbox Series X|S, Xbox One, PlayStation®5, PlayStation®4, Nintendo Switch e PC via Steam. O jogo também estará disponível na Netflix, incluso em todas as assinaturas para dispositivos móveis.

 

Cópia do jogo cedida gentilmente pela a Skybound Entertainment

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