A Capcom revela que se recusaria ser comprada pela Microsoft

A Capcom não está interessada em adquirir novos estúdios, nem em ser adquirida, disse seu COO.

Em entrevista à Bloomberg , Haruhito Tsujimoto, COO da Capcom, foi questionado sobre qual era a postura da empresa quando se trata de fusões e aquisições.

“Acho que houve muitas negociações de fusões e aquisições na indústria de jogos”, respondeu Tsujimoto. “Houve um tempo em que éramos um alvo, mas em vez de adquirir uma empresa externa, preferimos o crescimento orgânico.

“É importante formar e desenvolver internamente recursos humanos para levar a cabo estratégias de crescimento. Acredito também que podemos utilizar parceiros externos, mas não temos intenção de adquirir empresas.”

Tsujimoto foi então questionado sobre o que aconteceria se uma empresa como a Microsoft abordasse a Capcom com o objetivo de potencialmente adquiri-la.

“Eu recusaria graciosamente a oferta”, respondeu ele, “porque acredito que seria melhor se fôssemos parceiros iguais”.

O preço das ações da Capcom atingiu um novo máximo histórico de ¥ 5.270 em maio e quebrou esse recorde inúmeras vezes desde então, chegando a ¥ 6.520 em julho.

Em seus resultados financeiros cobrindo o ano encerrado em 31 de março de 2023, a editora Resident Evil disse que vendeu 41,7 milhões de jogos durante esse período de 12 meses, quebrando seu recorde de maior número de jogos vendidos em um ano comercial.

Com os lançamentos subsequentes de Street Fighter 6 e do remake de Resident Evil 4 , a Capcom também disse em maio que espera quebrar o recorde novamente para o ano que termina em 31 de março de 2024.

Fonte: VGC